A proposta da lecto escrita em nossa escola exigiu um trabalho desafiador de mostrar que tínhamos que trabalhar de forma diferenciada para atingir todas as crianças em seus saberes diversificados:
Alunos que nunca freqüentaram a escola, outros que já estavam em nível silábico, com valor sonoro e sem valor sonoro.
A proposta de valorizar a inteligência predominante no educando (segundo Howard Gardiner, se trabalhamos a inteligência predominante consequentemente melhoramos as outras inteligências). As aulas de música: flauta, bandinha, danças, pinturas, músicas de diversos gêneros (clássica, sertaneja, popular, infantil...) a escrita na forma concreta com alfabeto móvel antes do registro escrito, a disposição das carteiras e duplas diferentes, todos os dias um trabalho com uma rotina diferenciada sem perder o objetivo da lecto escrita.
A lecto escrita nas séries iniciais deve “sofrer” uma nova abordagem, os espaços físicos e as didáticas deverão estar voltadas para ações que estimulem e dêem prazer a aprendizagem, tais ações implicam o “aprender fazendo” com variantes e significados impregnados em experiências e vivencias diversificadas , para assim manter a atenção e interesse das crianças que hoje tem um mundo cheio de informações e a concentração , parece passageira na pressa das crianças de absorver este mundo moderno e mutante.
Cabe a nós educadores, buscar caminhos, modos e jeitos... de manter nossos jovens educandos atentos aos novos saberes e fazeres com qualidade que a vida moderna exige.
PROF. MAURA GABILÓ